PLANO DE LUTAS DO 11º ENNOEPe
GDT: Movimento Estudantil
Que os C.A´s e D.A´s organizem pré-encontros com o intuito de promover formação política.
Que a executiva nacional redija um documento explicando qual é o papel das executivas (nacional e estaduais), enfatizando a importância da organização do MEPe para a contribuir no movimento estudantil.
Encaminhar propostas para a reformulação do estatuto na Executiva Nacional no próximo encontro nacional.
Que o ENNOEPe reconheça a ExNEPe uma vez que o ENNOEPe é a 4º instância deliberativa da ExNEPe.
Que todos os sites do ENNOEPe tenha uma aba com conteúdos sobre a historia dos outros ENNOEPes.
Criação e ampliação de ações multidisciplinares de formação política que consiga transpor os muros das IES e que se aproximem do povo e seus movimentos sociais.
Que a executiva nacional redija um documento de autoavaliação.
GDT: Educação e megaeventos
O MEPE deve criar/apoiar ações e/ou projetos de conscientização política e valorização humana, cujas estratégias contemplem todos os espaços educacionais e em especial a EJA;
Valorização da cultura priorizando a cultura local;
Não utilização da verba pública em megaeventos privados, ou empresas culturais já consolidadas economicamente;
Valorização de outros esportes além do futebol;
Exigimos “padrão FIFA” para os serviços públicos;
Contra a higienização das cidades (caracterizando como retirada de ambulantes, moradores de rua e etc.) onde ocorrem eventos e megaeventos;
Ir de contra a lei anti-terrorista e a criminalização das manifestações políticas;
Contra os megaeventos que secundarizam, as principais necessidades sociais;
Autocrítica dos nossos eventos garantindo espaços de avaliação;
Movimento Ativo efetivando e divulgando o plano de lutas pelas executivas e
entidades do Movimento Estudantil de Pedagogia;
Elaboração de carta de repúdio contra ao posicionamento da UNE em relação à
Copa do Mundo.
GDT: Currículo e formação em pedagogia
Currículo democrático e inovador: interdisciplinar, integrador com novas
metodologias e práticas.
Uma discussão mais ampliada sobre as identidades dos sujeitos que compõe o
currículo.
Discussão sobre uma reformulação das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN’s)
para o curso de pedagogia.
Lutar pela formação unitária do pedagogo/a incluindo os componentes curriculares
que contemplem o que é instituído nas Diretrizes Curriculares Nacionais nos
termos do art. 2 para o curso de graduação em Pedagogia.1
GDT: Gênero, sexualidade e opressões
1 Art. 2º As Diretrizes Curriculares para o curso de Pedagogia aplicam-se à formação
inicial para o exercício da docência na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino
Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, e em cursos de Educação
Profissional na área de serviços e apoio escolar, bem como em outras áreas nas quais sejam
previstos conhecimentos pedagógicos.
Que o movimento estudantil de pedagogia fomente espaços de discussão sobre gênero e sexualidade em seus encontros;
Lutar pela inserção obrigatória de disciplinas que discutam sobre sexualidade e gênero, bem como a transversalidade com as demais disciplinas garantindo a sua aplicabilidade como já estabelecido nos PCN’s;
Propor ao ENEPe a discussão para a utilização da grafia ‘x’ ou ‘e’ em todos os documentos oficiais do MEPe contemplando todos os gêneros;
Que haja seminários participativos que dialoguem a temática de gênero e sexualidade dentro das Universidades nos cursos de licenciaturas periodicamente, e que envolva toda a comunidade acadêmica;
Que os CA’S, DCE’S e DA’S promovam espaços de debates que discutam gênero e sexualidade;
Que haja nos encontros de estudantes de pedagogia banheiros masculinos, femininos e mistos a depender da infraestrutura oferecida pela universidade.
Lutar pela garantia do direito a utilização do nome social para as transexuais nas universidades;
Que haja mais espaços das publicizações acadêmicas, diálogos entre graduandos de diversas áreas e professores, e que o mesmo não se restrinja apenas a sala de aula;
Que o Movimento Estudantil de Pedagogia levante a bandeira/causa da criminalização da homofobia;
Criar debates sobre o recorte racial na temática LGBT;
Que as culturais nos eventos de pedagogia tenham espaços, que apresente a homocultura (noite da diversidade ou LGBT).
Maceió, 01 de fevereiro de 2014.
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